O fabuloso destino de Amélie Poulain é aquele filme do tipo "de cabeceira". Assim como temos livros de cabeceira, temos filmes também. E esse é o meu.
Não sou cinéfila nem nada parecido.. vou ao cinema quando filmes adaptados de alguma obra literária estão em cartaz, ou algum filme de época que aparente contar uma grande história, ou então aqueles romances água com açúcar, necessários a qualquer mulherzinha que se preze, e, claro, os filmes que contam a história (ou parte dela) do Brasil ou alguma região.
O que me levou até Amélie? Não me lembro. Só sei que uma alma abençoada (também não lembro quem) me indicou. E de tão bem recomendado que foi, comprei o filme.
Assisti milhões de vezes e ele sempre me pareceu diferente.
A história de Amélie não teria nada de incrível, não fosse a simplicidade e a riqueza de detalhes que constroem sua trajetória. A delicadeza, as flores, as imagens de sonho, a doçura e a sensibilidade, unem-se à uma trilha sonora de fazer chover os olhos, e dão forma à Amélie e sua linda história.
Não, não vou contar a história. Gostaria de escrever parágrafos e mais parágrafos sobre esse filme, mas me faltam palavras. Só sei sentí-lo.
Mas posso dizer que é uma história lindíssima, doce e pura.
É daquelas histórias que embalam noites chuvosas, noites quentes de verão, noites geladas de inverno. É daquelas histórias para ver com os olhos e ouvidos bem atentos e o coração aberto.
Abaixo, segue o link de um vídeo do música de Yann Tiersen, que compôs a magnífica trilha sonora do filme. A música abaixo se chama "A Quai".
http://www.youtube.com/watch?v=lS5vpMBkzlY&feature=related